Osmose Inversa e Nanofiltração
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS E AMBIENTAIS
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
TRATAMENTO POR MEMBRANA: OSMOSE INVERSA E NANOFILTRAÇÃO
Frederico Westphalen, RS, Brasil,
2014
INTRODUÇÃO
A escassez da água está diretamente relacionada ao gerenciamento dos recursos hídricos que devido à falta de planejamento das atividades, muitos poluentes são percolados para os mananciais causando a contaminação, ocasionados pelo crescimento urbano e industrial, necessitando de uma demanda crescente por água, assim, tem-se feito o reuso planejado, com uso racional e eficiente da água (KRAEMER, 2009).
Entende-se por reuso, o processo da utilização da água por mais de uma vez, tratada ou não, para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser de forma direta ou indireta, decorrentes de ações planejadas ou não. A água de reuso tratada pode ser utilizada para muitos fins, destacando os usos urbanos, industriais, agrícolas e recarga de aqüíferos (CARVALHO, 2001).
Muitas tecnologias têm sido desenvolvidas com o objetivo do reuso e redução da água, sendo, que a partir do início da década de 1970, surge uma nova forma de separação destacando técnicas de separação por membranas sintéticas como uma barreira seletiva (HABERT, 2006).
Os processos de separação por membranas possuem muitas vantagens, tais como: economia de energia, pois são energeticamente favoráveis promovendo a separação sem que ocorra a mudança de fase; seletividade, em alguns casos é a única alternativa técnica de separação sendo econômica e vantajosa; simplicidade de operação e escalonamento, não são intensivas em mão-de-obra; são tecnologias limpas, possibilidade de combinação com outros processos, entre outras características que fazem com que sua venda cresça no mercado (HARBERT, 2006).
As formações das membranas passam pelo processo de inversão de fases, o mesmo é