Os g neros do discurso eunice
(trazer a teoria, a partir de Bakhtin, como ele define os gêneros, quais os elementos que o constituem, a diferença entre gênero primário e secundário, a questão da heterogeneidade dos gêneros, o agrupamento (Dolz; Schenuwly: ordem do narrar...) a questão das esferas, podendo incluir outros autores que o seguem: Barbosa, Rodrigues, Rojo).
Atualmente no Brasil, tem sido dada grande a atenção a teoria do discurso, pautados nos estudos de Bakhtin sobre o gênero. Este fator se deu devido às grandes mudanças que vem ocorrendo no quadro social, cultural e etc., neste sentido passou a existir uma necessidade de reformular as práticas de ensino de língua materna, de modo que as bases tradicionalistas, não respondendo mais as inquietações, gradualmente estão dando espaço à novidade, a inventividade e a reformulação de metodologias, sobretudo, pautadas na perspectiva sociointeracionista da linguagem e assim fazendo o uso dos gêneros discursivos como ferramenta para o ensino.
Partindo destes pressupostos, é cabível, primeiramente, fazermos abordagens de como Bakhtin conceitua e classifica os gêneros discursivos. Assim sendo, Bakhtin (2003, p.261) nos esclarece tudo aquilo que fazemos para está ligado ao uso da linguagem. Portanto a comunicação ela é inerente ao ser humano e ao praticarmos essa conversação fazemos uso do que este autor chama de gêneros do discurso.
Os gêneros do discurso ou discursivos são segundo Bakhtin (2003, p. 262) “tipos relativamente estáveis de enunciados”. Este ressalta também, que cada um desses enunciados é proferido de maneira característico e individual. Desse modo, podemos afirmar que, se são relativamente estáveis é porque essa estabilidade pode se alterada, isto significa dizer que dependendo do contexto em que for utilizado o mesmo discurso ou enunciado pode ter outro objetivo e as formas de dizer e de se comunicar são infinitas, pois todos os dias, criamos novos diálogos ou repetimos outros já criados, mas em