Os três q de nossas vidas
(Baseado numa entrevista da Profa. Dana Zohar, publicada na Revista Exame)
Adalgiza Pacheco
Um tipo de organização neural (dos nervos, neurológica) permite ao homem realizar um pensamento racional lógico. Este pensamento dá ao homem o seu
QI, ou inteligência intelectual.
Outro tipo de organização neural dá ao homem o seu QE, ou inteligência emocional, permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional.
Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de “insights”, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e transformam os tipos anteriores de pensamentos, medidos através de quocientes, ou Q’s. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.
Para identificarmos o Q precisaríamos responder três perguntas:
QI – Como é?
QE – Para que?
QS – Porque?
Ao conhecer a realidade exterior, o homem tenta criar uma correspondente realidade interior, e dentro de si terá um reflexo das coisas que o circundam. São seus pensamentos, expressos por suas opiniões lógicas. Por exemplo: Como é uma flor? Como ela se apresenta, em que partes? A haste é comprida e dura (o galho), a flor em si é menos compacta, tem cores, odor? Ao responder estas simples perguntas o homem estará revelando o seu QI, ou inteligência intelectual, situando dentro de uma estrutura mental os valores lógicos, como por exemplo, o menor cabe dentro do maior, mas o maior não cabe dentro do menor, etc. De sua capacidade intelectual se estabelece um índice que mede o seu QI.
Outra estrutura neural facilitará a análise da utilidade de uma flor, para que ela serve (por exemplo, como “útero” em que serão depositados os elementos germinativos, o pólen, etc., outro exemplo, como identificador de beleza, etc). Isso possibilitará fixar um índice de QE, inteligência emocional, cujos componentes são como já o dissemos os hábitos, os padrões e as emoções