Rosa
Numa escola onde trabalho temos um conceito chamado de “R.O.S.A” que significa Respeito, Organização, Solidariedade e Atitudes. Desde o início do ano escolar nós começamos a trabalhar esses valores e destacamos que, para que se cuide bem de sua ROSA, não podemos ferir esses princípios, sob pena de ficarmos apenas com um caule cheio de espinhos nas mãos. Geralmente eles entendem essa “imagem” e conseguimos trabalhar com um certo domínio de classe. Tudo depende de como se expõem os critérios, as regras de convivência num espaço de vida que caracteriza-se por um espaço dinâmico, em movimento; que engloba as atividades de ensinar e aprender, as de caráter socializante e a construção subjetiva e intersubjetiva de alunos e alunas que estão em interrelações constantes e complexas. Constantes, porque apesar de acontecerem naquele espaço, não iniciam e nem terminam ali, precisamos levar sempre em conta que educamos para a vida e é sempre importante enfatizar isso. O encontro em sala de aula envolve uma rede de relações que se intercruzam numa dinâmica de vida, na qual são inevitáveis os embates e as ambivalências. Nesse momento vamos parar e questionar sobre os valores que aprendemos. Quem fica pior numa situação dessas: o agressor, o agredido, a classe como um todo, o professor, a instituição, a sociedade? O que está faltando em nosso relacionamento e para o nosso aprendizado?
Realmente, administrar conflitos num espaço tão diversificado não é tarefa das mais simples. Então, procure usar sua