Os três tempos do édipo no filme eu sou o senhor do castelo
Articulações dos Três Tempos do Édipo no Filme Eu Sou o Senhor do Castelo
Diego Silva,
Belo Horizonte Setembro 2011
Diego Silva,
Os Três Tempos do Édipo no Filme Eu Sou o Senhor do Castelo
Trabalho
apresentado
na
disciplina
de
psicanálise, do curso de Psicologia.
Belo Horizonte Setembro – 2011
Os Três Tempos do Édipo no Filme Eu Sou o Senhor do Castelo
Este trabalho tem como objetivo principal traçar alguns paralelas entre, os Três Tempos do Édipo apresentados por Lacan no Seminário 5, com algumas cenas do filme Eu sou o senhor do castelo. No primeiro tempo: “o sujeito se identifica especurlamente com aquilo que o objeto do desejo de sua mãe. Esta é uma etapa fálica primitiva, aquela em que a metáfora paterna age por si, uma vez que a primazia do falo já esta instaurada no mundo pela existência do símbolo do discurso e da lei. Mas que a criança, por sua vez, só pesca o resultado, para agradar a mãe”. Ressaltando que esta relação não é propriamente dita com a mãe (função materna), mas com o desejo da mãe, ou seja, é desejo de desejo. O que pode facilmente ser observado na cena em do filme em Charles que após presenciar sua mãe Vernet, (função materna) ajudar uma senhora a realizar o parto de seu filho. Charles sente-se ameaçado em perder este lugar de amor (desejo) da mãe, para um terceiro. Então na primeira oportunidade de dialogo que tem com sua mãe enquanto esta ainda se lavava após o ajudar no parto e ainda com as roupas intimas da época, lhe questiona sobre o que é ter um filho? E se ele é o único no amor de sua mãe? Se ela o amara para sempre?
Comprovando assim a teoria psicanalítica onde Freud, nos adverte sobre as investigações infantis a cerca da sexualidade, o medo de perder o amor da mãe para um terceiro, e principalmente o primeiro tempo onde a criança se coloca como objeto de desejo da mãe o que evidencia o assim o primeiro tempo do Édipo.
Em relação a Thomas, embora não temos