os símbolos religiosos
Acadêmico (a) Eliane Moreira Rodrigues
Professor(a): Ângela
Polo : Pedra Azul
A trajetória da população negra brasileira é marcada pela luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo, em que a exclusão e abandono fazem parte na vida dessa população. Em virtude desses registros os negros brasileiros têm sua educação escolar assinalada por grandes conflitos. Dentro de uma sociedade a que foram relegados a exclusão buscaram através de movimentos sociais a luta pela igualdade racial e de direitos legais. Essas reinvocações produziram uma construção de valores de justiça dando lugar a uma identidade de cidadãos brasileiros.
Em janeiro de 2003 o presidente Luis Inácio Lula da Silva promulgou a lei 10.639 que tornava obrigatório o ensino de história da África e da cultura afro-brasileira como tema transversal do currículo das escolas de ensino oficial, públicas ou privadas. A promulgação dessa lei representou uma vitória dos movimentos sociais negros na busca por políticas públicas de afirmação, ação que vinha se intensificando desde a década de 1990.
A introdução do ensino de história da África e da cultura afro-brasileira no currículo escolar criou uma série de desafios que envolvem a formação dos professores que hoje estão nas salas de aula, mas sem conhecimento específico para trabalhar com o tema, a formação dos futuros professores, a adequação dos recursos didáticos e paradidáticos à nova situação e o enfrentamento e busca de resolução de conflitos que invariavelmente surgem quando se trata de assuntos polêmicos em sala de aula, como o racismo e determinados aspectos da cultura afro-brasileira.
As religiões afro-brasileiras, em especial o candomblé e a umbanda, figuram como uns dos aspectos culturais que têm sido mobilizados para a construção de uma identidade afro brasileira singular. Focado nos desafios impostos pela lei 10.639/2003 acima citados, propôs-se uma pesquisa com o objetivo de compreender como