Os sistemas de lagoas de estabilização em escala real, com ênfase na remoção de matéria orgânica e de coliformes termotolerantes em rio grande do norte
José Charles Lucena de Sousa¹; Pedro Guilherme Gomes de Morais¹; Fernando José Araújo da Silva²,
¹Estudante de graduação no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará – UFC Campus Cariri; e-mail: ¹charleslucena88@hotmail.com;¹pguimorais@gmail.com
²Engenheiro Civil pela Universidade Fortaleza. Mestre em Engenharia
Civil pela Universidade Federal da Paraíba. Doutor em Engenharia pela Universidade Federal do Ceará. Prof. Adjunto na Universidade Federal do Ceará, Campus Cariri,
²fjasster@gmail.com
RESUMO
Este trabalho propõe um estudo documental do tratamento de esgoto por meio de lagoas de estabilização em escala real no estado do Rio Grande do Norte. Das 78 estações de tratamento de esgoto existentes no estado foram avaliados apenas cinco quanto as concentrações médias de demanda bioquímica de oxigênio, demanda química de oxigênio e coliformes termotolerantes, bem como outros parâmetro físico-químicos e biológicos. A configuração predominante na região é uma série de três lagoas sendo uma do tipo facultativa primária seguida por mais duas de maturação. O objetivo principal é determinar o desempenho operacional dos sistemas com ênfase na remoção de matéria orgânica e de organismos patogênicos. As séries obtiveram remoção média de DBO, DQO e coliformes termotolerantes entre 50-75%, 50-73% e 99,73-99,99%, respectivamente. Os efluentes finais apresentaram concentrações médias de DBO e DQO superiores a 150 e 260 mg/l, respectivamente. Os efluentes das lagoas apresentaram baixas concentrações de oxigênio dissolvido (1,7-6mg/L). Assim como os valores de pH que indicavam condições próximas a neutralidade. Variações nestes parâmetros devem ser levados em consideração para que se possa representar o status mais realístico.
Palavras-chaves: Lagoas de estabilização; DBO; DQO; Matéria orgânica.