Os sinais de pontuação
Ariadna dos Reis Araújo Ferreira
UNIPAM
Orientação: Prof. MS. Geovane Fernandes Caixeta
Resumo: O objetivo deste artigo é mostrar que os sinais de pontuação são constitutivos do sentido textual-discursivo. Para tanto, num primeiro momento, apresentar-se-á uma visão histórica sobre a origem dos sinais de pontuação, do seu surgimento e sua evolução com o advento da imprensa. Num segundo momento, será feita uma descrição do ponto de vista de diversos gramáticos tradicionais e lingüistas acerca das marcas pontuacionais e sua contribuição na produção de sentido textual. Por último, serão analisados dois textos que são cartas, retirados de revista Veja, dirigidos a um público diversificado, mas que operam com um padrão de linguagem mais formal – a análise desses dois textos será feita sob o ponto de vista gramatical e sob o ponto de vista discursivo.
Palavras-chave: Sinais de pontuação. Gramática. Discurso. Constituição de sentido.
Ponto de partida!
Quem não se lembra dos tempos de estudante, quando uma professora de língua portuguesa entregava a redação cheia de correções em vermelho de erros de pontuação?
Parecia mais um texto ensangüentado todo pingado de vermelho do que uma produção textual. E ainda nos dizia: “Você precisa melhorar a pontuação, menino!” E ficava por isso mesmo. A pontuação de um texto aparece concomitantemente no momento que vamos escrevendo; por isso, se não sabemos pontuar corretamente, logo não sabemos também expor nosso pensamento de maneira coerente na escrita. Assim, as redações serão uma mancha vermelha no nosso desempenho escolar.
O objetivo deste trabalho é mostrar que os sinais de pontuação são partes constitutivas de sentido textual-discursivo. O que mais nos motivou a desenvolver este artigo sobre os sinais de pontuação como constitutivos de sentido são várias elucubrações que não saem de nossas cabeças. Por exemplo: se estamos nos preparando para