Os Recentes E Cont Nuos Avan Os No Estudo Das Bases Gen Ticas Da Carcinog Nese T M Produzido Tentativas De Extrapolar Clinicamente Estes Conhecimentos

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Os recentes e contínuos avanços no estudo das bases genéticas da carcinogênese têm produzido tentativas de extrapolar clinicamente estes conhecimentos, principalmente na forma de testes genéticos preditivos. Estima-se que cerca de 3.000 doenças decorram de mutações no genoma, apresentando potencial de serem identificadas através de exames laboratoriais sofisticados".

A revolução dos exames preventivos e testes genéticos

A segunda maior causa de mortes por razões naturais no Brasil é o câncer. Mas são os exames preventivos que alcançam nessa doença os resultados mais espetaculares. Um tumor cancerígeno na próstata dobra de tamanho a cada dois anos e, nesse curto espaço de tempo, pode sair para fora da glândula. Diagnosticado em fase inicial, tem chance de cura que varia de 70% a 90%, conforme o tratamento. Depois de ter ultrapassado os limites da glândula e se espalhado pelo corpo, é praticamente incurável. Um homem que faça exames anuais de toque retal e PSA no sangue (uma proteína indicativa de câncer) dificilmente deixará de ter o diagnóstico a tempo. Só 6% dos casos escapam à combinação dos dois testes. Há alguns anos o diagnóstico precoce só podia contar com o toque retal, que não flagra 30% dos casos.

Segundo Luiz Henrique Gebrim, oncologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com a disseminação da mamografia anual, as mortes por câncer de mama foram reduzidas em 30%. A mamografia de alta definição, cujo uso se popularizou nesta década, é capaz de perceber tumores de meio milímetro. Antes, as imagens borradas das radiografias não permitiam identificar a maioria dos tumores com menos de 1 centímetro cúbico. Detectados nessa fase, 90% deles têm possibilidade de cura. Se ultrapassar 5 centímetros, mata 70% das pacientes.

"Desde o início do século até o momento, a postura da sociedade em geral é de acreditar que o câncer é sempre sinônimo de morte, e que seu tratamento raras vezes leva à cura", analisa o Dr. Luiz Henrique. "Atualmente, muitos

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