Os mortos nao contam historias
Prólogo
Meu nome é Lucas e o motivo pelo qual eu estou escrevendo esse blog? Já não passou a época dos blogs? Deixe pra lá, aceite isto como se fossem minhas memórias após a morte.
Não tem receita pra se viver, você simplesmente se fode a partir do momento em que aquele sentimento toma conta de você, ele vai crescendo, virando uma bola de neve, te consumindo e jogando ideias no ar.
Se eu sou assim? Dramatico? A ponto de desistir de tudo e começar denovo? Só desistir já é começar algo.
Tudo começa com um belo filme, uma bela abertura, aonde a musica é cativante, os efeitos visuais, as cores te impulsionam para a história, fazendo você colocar em vida real, te traz lembranças e consequentemente muda você. Não posso chamar de filme, mas a minha vida me mudou. Tenho amigos, que por assim dizer, querem sempre o melhor pra todos, desde que você concorde com cada argumento, por mais estranho que seja ele, ou você será apenas tachado de “idiota”.
- Hey Lucas, deixe-me ver essa gravata. Não acha que ficaria melhor sem?
Esse, bem, esse é o meu pai, me dando lições de vida, como se vestir para o 4º casamento da minha mãe fosse importante, mas isso eu explico depois. Vamos focar na minha mãe. Morena, 43 anos, pre-casada e em um dos 5 momentos “mais felizes” da vida dela, mas eu odiava o cara, como eu poderia estar pensando em ir arrumado, pronto para uma festa aonde festejar e alegria são obrigatórios?
Agora partimos da minha mãe para aonde? Vamos ver... Ah sim claro, a minha vida...
Eu posso dizer que a minha escola é boa, não um dos melhores ensinos, por que a maioria dos babacas que estudam lá, apenas prestam para ter um fone de ouvido alto e um senso de humor insuportavel, não que eu seja insuportavel, mas me considero o tipo de cara amigavel.
Certo, meus pais como vocês devem ter percebido, não são nada amigaveis, meus amigos são os meus amigos e a minha vida é resumida em regras, mas que tipo de regras? Como alguem seguiria