Os Lusíadas

«As armas e os Barões assinalados» edificam assim o país em que vivemos. Foi assim que Luís Vaz de Camões iniciou a escrita da sua obra Os Lusíadas, obra poética considerada epopeia portuguesa que conta a viagem de Vasco da Gama e dos navegadores portugueses até a Índia.
Camões representou a pátria na sua dimensão mais esplendorosa em conjunto com muitos outros. Por exemplo, D. Afonso Henriques, primeiro rei, foi o grande fundador de Portugal. Foi com batalha e esforço que conseguiu conquistar parte do território que vivemos, foi ele que começou a dispersar a força lusitana. Seguindo-se dele, D. Dinis, expandiu Portugal de uma forma diferente, criando uma identidade nacional enquanto estado- nação, definiu as nossas fronteiras, insistiu na nossa língua e fê-la oficial. Não foi um guerreiro, mas teve um grande papel na construção da nossa nação sendo mais de um tipo de administrador. Anos depois veio D. Manuel que continuou o plano de exploração além fronteiras já iniciado pelos seus antecessores. A viagem que mais nos marcou foi a descoberta do caminho marítimo para a Índia. «Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor» (Fernando Pessoa)
Estes versos escritos por Fernando Pessoa, demonstram a coragem e força dos portugueses, mesmo com o mito da existência de monstros marinhos foram capazes de ultrapassar o Cabo e seguir uma viagem que nunca imaginavam suceder. Não foram apenas os navegadores que sofreram na viagem, em Portugal ficaram filhos e esposas sozinhos a espera que regressassem triunfosos. Sempre fomos um povo de coragem onde quer que estejamos, temos sempre o nosso país no coração e na alma. Não temos medo de o assumir, somos portugueses orgulhosos!
Quando criámos o nosso legado, continuámos a aumentá-lo. São inúmeros os portugueses espalhados pelo mundo que agora marcam a diferença, desde o desporto até a ciência, representam o nosso país e enaltecem o melhor de nós.