OS JOVENS DO BRASIL
BRASIL
Introdução
MARCO DA MORTALIDADE
JUVENIL
• Questão etária e mortalidade violenta
• Evolução da mortalidade violenta: 1980/2011
Segundo recentes estimativas, para o ano de 2012 o país contava com um contingente de 52,2 milhões de jovens na faixa dos 15 aos 29 anos de idade.
O quantitativo representa 26,9% do total dos 194,0 milhões de habitantes projetados para o país pela mesma fonte.
Essa participação juvenil já foi maior. Em 1980, existia menor número de jovens: 34,5 milhões, mas, no total dos 119,0 milhões de habitantes da época, eles representavam 29,0%. Diversos processos, ligados fundamentalmente à urbanização e à modernização da sociedade brasileira, originariam quedas progressivas nas taxas de fertilidade, o que derivou no estreitamento na base da pirâmide populacional, com o consequente alongamento das faixas de maior idade.
O ritmo de crescimento em número absoluto de jovens – de 34,5 milhões em
1980 para 52,2 milhões em 2012 – começou a declinar progressivamente já em meados da última década, em função das referidas mudanças nas curvas demográficas do país.
Questão etária e mortalidade violenta • Desde o primeiro Mapa, divulgado em 1998, consideramos mortalidade violenta a resultante da somatória de homicídios, suicídios e acidentes de transporte, precisamente por sua elevada incidência na juventude e por ser produto de um conjunto de situações sociais e estruturais.
Ano de 2012, Brasil
• O brutal incremento dos homicídios a partir dos
13 anos de idade: as taxas pulam de quatro homicídios por 100 mil para 75,0 na idade de 21 anos. A partir desse ponto, há um progressivo declínio. Nessa faixa jovem, são taxas de homicídio que nem países em conflito armado conseguem alcançar.
•Também nos acidentes de transporte a vitimização prioritária acontece na faixa jovem e também idosa. Como tivemos oportunidade de comprovar em um recente mapa, no caso dos jovens, explica-se pela crescente e elevada mortalidade de motociclistas, veículo