Os jogos e brincadeiras como instrumento metodológico de ensino.
A competição é um processo de interação social, em que os objetivos são mutuamente exclusivos, as ações são isoladas ou em oposição uma às outras. E os benefícios são concentrados somente para alguns.
De acordo com o Dicionário Aurélio cooperar é operar ou obrar simultaneamente; trabalhar em comum; colaborar; cooperar para o bem público; cooperar para o trabalho em equipe.
Competição é o ato ou efeito de competir; busca simultânea por dois ou mais indivíduos, de uma vantagem, uma vitória, um prêmio, etc.
Quando falamos de competição e cooperação não estamos nos referindo a antônimos.
Como afirma Brotto (1999), “Cooperação e competição são aspectos de um mesmo espectro, que não se opõe, mas, se compõe”.
Em nossa sociedade fica evidente uma competição completamente negativista, onde somente os vencedores merecem atenção e destaque, gerando aos “perdedores” o medo, o fracasso e a derrota.
Brotto (1995), baseado nos estudos de Margareth Mead, afirma que é a estrutura social que determina se sociedades irão competir ou cooperar entre si.
Adotar a competição como forma de exclusão é retroceder não só em termos da educação escolar, mas da sociedade como um todo.
A competição não precisa assumir a “capa de vilão”, é preciso trabalhar a competição de forma humanizada, onde aspectos positivos prevaleçam.
Segundo Schut (1989), a competição é prejudicial quando há a tentativa de trapacear, quando há um gasto excessivo de energia para ganhar ou, ainda, quando representa diminuição do adversário.
Para muitos a competição acirrada encontra respaldo na teoria da seleção natural de Darwin.
Os jogos competitivos podem e devem ter seu papel educacional. Esses podem contribuir para desenvolver no grupo o respeito, a solidariedade, amizade entre outros, contudo que seja trabalhado em um