os impérios nos açores
Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais
Pós- Graduação Património, Museologia e Desenvolvimento
MÓDULO
Arte Património e Identidade nos Açores
Docente: Dra. Isabel Albergaria
Discente: Marco Artur Viegas
Ponta Delgada, Outubro de 2002
ÍNDICE
1. Introdução.............................................................................................................................3
2. Os Impérios como edifícios consagrados ao culto do Divino Espírito Santo.......................8
3. Léxico sobre as Festas do Divino Espírito Santo…………………………………………..23
Conclusão....................................................................................................................................19
Fontes
INTRODUÇÃO
Esta casa está tão cheia,
Cheia de canto a canto,
Basta nela assistir
O Divino Espírito Santo.
Hoje vem o Espírito Santo,
Os anjos lhe vêm cantando,
Todos em celeste canto,
Mil louvores lhe vêm dando.
O Espírito Santo é honrado por uma festa litúrgica com missa cantada e sermão, na primeira oitava de Pentecostes. Muitas das tradições, como por exemplo o uso do espadim trazido por uma criança, entre outras, foram-se perdendo, mas o culto enraizou-se de tal forma que se tornou a festa por excelência dos Açores, e independentemente das modificações que se vão fazendo, o espírito vai-se mantendo.
Mais do que todas as outras comunidades açorianas, incluindo as da diáspora, que durante oito semanas festejam o culto, a ilha Terceira tem uma forma peculiar de comemorá-lo, levando ao extremo a excessiva elaboração dos seus impérios, marcas profundas numa paisagem sarapintada, aqui e acolá, com as cores vivas desses elementos de uso colectivo. O Culto parece ter origem em Perugia, no dia de Pentecostes, em 26 de Maio de 1235, altura em que o Papa Gregório IX, na companhia dos