Os impactos da globalização na economia nacional
Introdução
A internacionalização da economia avançou a partir do momento em que nações europeias (Inglaterra, Portugal, Espanha, Alemanha, etc.), passam a colonizar amplas regiões do planeta, submetendo povos anteriormente isolados, com culturas e tradições distintas, a uma mesma lógica: a lógica da economia monetária e da produção e consumo incessante de bens e mercadorias visando o lucro. Um novo sistema socioeconômico surgiu em substituição ao feudalismo: o capitalismo comercial.
O sistema colonial baseava-se em trocas desiguais – o preço das mercadorias vendidas pelas nações metropolitanas (manufaturas) era sensivelmente superior ao daquelas que eram adquiridas nas colônias (matérias-primas). Logicamente, esta situação beneficiou enormemente o primeiro grupo de países. O lucro exorbitante que a economia colonial lhes proporcionou foi fundamental para que fossem as pioneiras de uma nova fase do capitalismo, marcada pela industrialização. Por outro lado, deixou sequelas que permanecem até hoje nos países que foram submetidos ao saque colonial. Tanto que, na atualidade, nenhuma nação que foi intensamente explorada e colonizada durante sua história alcançou níveis de desenvolvimento socioeconômicos adequados, nem sequer comparáveis ao dos países colonizadores.
O atraso econômico que ocorre com o Brasil em relação aos países capitalistas centrais resulta principalmente de sua dependência em relação aos países líderes do capitalismo. Os impactos da globalização da economia capitalista sobre o Brasil vêm ocorrendo desde a colonização em 1500. Sendo o país vítima de pilhagem de suas riquezas por parte de Portugal e Inglaterra no período colonial e do Império.
A partir do século XV em diante, com a intensificação das trocas comerciais e das relações internacionais fica cada vez mais difícil o entendimento das características socioeconômicas ou