globalização
Não é de agora que o Brasil apresenta transformações tecnológicas que se manifestam na sociedade brasileira. Mas foi desde 1990 que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação; no final da década de 80 a inflação chegou a 80% ao mês, e os preços subiam diariamente.
No inicio da década de 90, o Brasil passa a adotar idéias liberais, abrindo o seu mercado interno, criando maior liberdade para a entrada de mercadorias e de investimentos externos, derrubando assim, algumas barreiras protecionistas. A idéia era ter o capital estrangeiro como ajuda para retomar ao crescimento econômico.
Alegava-se que a economia ia ser beneficente para as empresas nacionais, estimulando o desenvolvimento a recuperar atrasos em alguns setores. Esperava-se, que a economia brasileira fosse mais competitiva, em ajuda de subsídios e protecionismo.
No governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), o Brasil ‘’engatinhava’’ uma economia minimamente globalizada. JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Com medidas que privilegiavam esses empréstimos, como a adoção de uma taxa cambial favorável e de facilidades na remessa de lucros para o exterior, o Brasil assistiu a uma invasão veloz do capital estrangeiro em áreas estratégicas.
Porém, foi a total inserção do Brasil na economia globalizada ocorreu no governo do presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), onde permitiu-se a entrada do capital estrangeiro, de empresas multinacionais e o aparecimento da privatização. Essa economia globalizada se intensificou no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso que mostrou ao Brasil a necessidade de se modernizar para poder afirmar-se como um estado que possui uma economia global. Em nome da economia global implantou-se, com o