os fluxos no norte e sul, e o neocolonialismo
1. Introdução 2
2. Início 3
3. Evolução 3
4. Situação por paísLíbia 3
5. Motivações 5
6. Primavera Árabe: Dez consequências que ninguém conseguiu prever 5
7. Monarquias superam turbulências 6
8. Estados Unidos não são mais determinantes 6
9. Sunitas contra xiitas 6
10. Irã, o vencedor 6
11. Vencedores e perdedores 6
12. Curdos beneficiados 7
13. Mulheres são vítimas 7
14. Impacto superestimado das mídias sociais 7
15. Bolha imobiliária em Dubai 7
16. De volta à prancheta 7
17. Conclusão 8
18. Referências Bibliográficas 9
Introdução
Neste trabalho vou falar da Primavera Árabe, como é conhecida internacionalmente, é uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia e na Síria; também houve grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã e Iémen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental.
Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.
Início
As redes sociais desempenharam um papel considerável nos recentes movimentos contra a ditadura nos países árabes. A propagação do movimento conhecido como Primavera Árabe, que começou em 2010 na Tunísia, para todo o Norte da África e Oriente Médio não teria sido a mesma sem os recursos proporcionados pela internet.
Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, Mohamed Bouazizi, ateou fogo ao próprio corpo como forma de manifestação contra as condições de vida no país que