Os finicios
A principal atividade econômica dos fenícios era o comércio. Em razão dos negócios comerciais, os fenícios desenvolveram técnicas de navegação marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade. Desse modo, comerciavam com grande número de povos e em vários lugares do Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam.
Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo.
Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago. A cultura fenícia
A constante presença de potências estrangeiras na vida cultural da Fenícia parece ter sido a causa de sua pouca originalidade: as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos egípcios ou mesopotâmicos.Mesmo assim, os Fenícios deixaram para nós o maior legado cultural da Antigüidade: um alfabeto fenício fonético simplificado, com cerca de 22 letras, que inovava em relação a outros sistemas de escrita da antiguidade por basear-se em sinais representando sons, ao invés de pictogramas. Esse alfabeto é ancestral de grande parte dos alfabetos usados no mundo (como o grego, o latino, o árabe e o hebraico). Vale ressaltar que a invenção da escrita é atribuida aos Sumérios, uma das