Os filosofos convivem conosco
Existe uma ideia clara sobre a figura dos filósofos, que os indicam como uma pessoa esquisita. Em geral, pensamos no filosofo com um tipo esquisito, estranho e diferente. E esta ideia não vem de hoje.
Essa ideia já vem de antigas gerações. Uma das versões para a morte de Pitágoras, é que ele morreu em um incêndio provocado pelo próprio povo, porque achavam ele uma ameaça a cidade, ou seja para a sociedade. Segundo Platão que em sua obra intitulada Teetetos, em que Platão, num dialogo entre Sócrates e Teodoro, descreve a figura do filósofo: “Falemos dos que representam os verdadeiros filósofos, pois os que não revelam nenhuma excelência na pratica da filosofia. Neste caso o filosofo é visto como uma pessoa diferente, que vive no mundo da lua, pessoa que não tem conhecimento dos problemas sociais e não tem conhecimento dos seus próprios direitos, e nos passa a ideia que o filosofo é uma pessoa que vive distante da vida normal, existe ate nos dias de hoje e por isso muitos olham com suspeitas tanto para o filosofo quanto para a filosofia.
Se encontrarmos uma frase como esta: “a mentira é verdade, porque se não é verdade não é mentira”, achamos que os filósofos se sentem agradável em nos confundir. Mas nos revela a capacidade que temos em de reflexão, por que se não temos conhecimentos dos fatos eles verdadeiros ou falsos, temos a capacidade de julgar.
Os filósofos ficaram conhecidos como pessoas que confundem nossas ideias, quando de fato é na filosofia que encontramos respostas capazes de nos livrar das confusões de nossas ideias, mas nos interessamos muito mais pelas frases estranhas e com linguagem obscura do que pela filosofia que pode nos proporcionar uma linguagem clara e segura.
Muitas vezes a filosofia esta ligada a uma investigação distraída sem interesse para a nossa existência. Ainda assim o ser humano é um animal racional, onde não pode agir sem a razão. Por isso inconscientemente todo o ser humano é um filosofo,