os estabelecidos e os outsider
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Pesquisa realizada no final dos anos 50
Comunidade batizada de Winston Parva
Ocupa lugar singular da teoria social do período pós segunda guerra mundial
Fontes: estatísticas oficiais, relatórios governamentais, documentos jurídicos e jornalísticos, entrevistas e, principalmente,
“observação participante”
Enorme atualidade, sugerindo caminhos para criticar e reformular algumas das questões que organizam a agenda da ciência social contemporânea em torno de expressões como
“exclusão” ou “violência”
Os estabelecidos
As palavras eslablishment e established são utilizadas, em inglês,
para designar grupos e indivíduos que ocupam posições de prestígio e poder
“Minoria dos melhores" nos mundos sociais mais diversos: os guardiães do bom gosto no campo das artes, da excelência científica, das boas maneiras cortesàs, dos distintos hábitos burgueses, a comunidade de membros de um clube social ou desportivo. Um grupo tem um índice de coesão mais alto do que o outro e essa integração diferencial contribui substancialmente para seu excedente de poder
Submissão às normas específicas do grupo. Esse preço tem que ser individualmente pago por cada um de seus membros, através da sujeição de sua conduta a padrões específicos de controle dos afetos Os outsiders
Outsiders são os não membros da "boa
sociedade", os que estão fora dela. Trata-se de um conjunto heterogêneo e difuso de pessoas unidas por laços sociais menos intensos do que aqueles que unem os eslablished.
Viviam estigmatizados por todos os atributos associados com a anomia, como a delinqüência, a violência e a desintegração.
Pareciam aceitar, com uma espécie de resignação e perplexidade, a idéia de pertencerem a um grupo de menor virtude e respeitabilidade
Outsiders são vistos pelo grupo estabelecido como indignos de confiança, indisciplinados e desordeiros. Materializam os
estereótipos que lhes são atribuídos, pelo menos até certo ponto
Um dos fatores capazes de modificar o impacto da
situação