Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social

O texto de Iamamoto – Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social aborda a questão do assistente social como trabalhador assalariado, inserido em diversos âmbitos profissionais que foram se adaptando ao longo dos anos de acordo com as novas estruturações da sociedade, embasado num projeto profissional que se apoia em valores humanos e direciona tanto a teoria quanto a prática, determinando os princípios e as diretrizes da profissão; aponta, também, os determinantes históricos e sociais que definem os processos de transformação dos âmbitos sócio-ocupacionais em que estão inseridos os assistentes sociais atualmente.
Essas transformações societárias influenciam os parâmetros de conhecimento, a intervenção e prática profissional e as relações instituição-profissional, refletindo no espaço sócio-ocupacional, no ensino de Serviço Social e no fazer profissional do assistente social.
Devido a esses fatores, o mundo do trabalho sofre grandes e importantes mudanças. Com o Serviço Social não é diferente. Interfere na visão de mundo e na prática dos assistentes sociais, no espaço sócio-ocupacional da profissão, nas condições de vida e de reprodução da sociedade, principalmente da parcela com a qual o assistente social trabalha. As mudanças no mundo do trabalho também de manifestam da seguinte maneira: a reestruturação produtiva leva ao desemprego, precariza os postos de trabalho e, para os que ficam, a polivalência é o vetor fundamental.
As mudanças ocorridas no mercado de trabalho estão inseridas na necessidade que o capital tem de impor seu modelo de desenvolvimento, almejando prosseguir com seus índices de acumulação. Contudo, o novo modelo de desenvolvimento capitalista veio a renovar os contornos do mercado de trabalho que tem por especificidade a integral automatização do processo produtivo e a racionalização das relações de trabalho.
Com isso, houve uma considerável reorganização nas questões econômica e política, com repercussão mundial, o que gerou