Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social
Segundo a autora para analisarmos os espaços sócio-ocupacionais do Serviço Social precisamos analisar e entender o cenário histórico do capital e suas formas de lidar com a crise mundial. É visto que para se superar essa crise o capital toma como saída a maior exploração do trabalho, a acumulação de propriedades territoriais, a extração do trabalho excedente, dessa forma, tendo assim o compromisso com recursos naturais necessários a preservação da vida e os direitos sociais e humanos das maiorias.
Vê-se então que o mercado sempre foi e é ainda o órgão regulador das relações sociais, onde prevalece o individuo produtor, dando espaço a competição, individualismo, desarticulando as lutas sociais e negociações coletivas, com isso vem à privatização e mercantilização das necessidades sociais que só favorecem o capital. Fazendo assim, com que o desemprego aumente e as pessoas sejam jogadas a pobreza, já que a população torna-se excedente, com isso são criadas as políticas sociais para que se enfrente as múltiplas expressões da questão social e garantam a população os mínimos vitais.
A criação dessas políticas públicas sociais é o grande cenário do trabalho do Assistente Social, onde essas passam a ter aspectos privatizador, focalizado e descentralizado, reorientando o gasto público em favor do capital financeiro e em detrimento da economia política do trabalho. Onde expressa a dinâmica da acumulação sob interesses rentistas e a correlação de forças do trabalho.
Diante disso, é observado que os espaços-ocupacionais do Serviço Social muda, historicamente, onde não se pode deter as demandas já consolidadas, mas sim das demandas que estão sendo impostas diante da nova realidade. Realidade essa que exige do profissional de Serviço Social novas habilidades, competências e atribuições, onde também são impostas exigências especificas capacitação acadêmica onde haja idéias formadas que encobrem