Os efeitos do cambio no crescimento da economia brasileira
O período de desenvolvimento econômico brasileiro do período de 2005 a 2007 é 13,1% mais baixo que em outros momentos anteriores como os de 1984 a 1986 e de 1993 a 1995 que foram 22,5 e 15,7% - respectivamente - maiores. Isso se deve aos respectivos fatos: primeiro pois houve crescimento do crédito, e segundo devido ao consumo e o crescimento da exportação interna e externa. Para que o aumento da economia continue nos próximos anos seria necessário que estes dois fatores citados continuem ou que outros determinantes surjam para substituir essas duas fontes de crescimento.
A crise financeira americana – que recentemente assombrou o mercado financeiro - e seus reflexos em outras economias industrializadas, apontaram para um declínio no crescimento mundial e a sua extensão ainda não foi admitida assim como a crise em agosto de 2007, onde os impactos no setor real foram refletidos tardiamente.
O artigo demonstra que em um prazo maior de tempo a tática macroeconômica de crescimento adotada pelos gestores de política econômica não é sustentável, pois o cenário porvindouro do setor externo é duplamente adverso: desaceleração ou recessão econômica aliada à existência de competição cambial.
A economia do nosso país é altamente subordinada da entrada de recursos externos para dar continuidade ao crescimento. Outro fator relevante é que o câmbio apreciado por um período longo de tempo, afeta a pauta de exportação e a estrutura produtiva da economia, o que no longo prazo irá prejudicar o crescimento da economia.
Resenha
Desenvolvimento econômico e dívida externa têm como base teórica um padrão elaborado por Thirlwall no ano de 1979, no qual diz que as restrições internas ao crescimento cumprem um papel essencial no processo, as elasticidades renda das importações e das exportações são elementos fundamentais para uma boa performance econômica de longo prazo. O modelo foi estendido em 1982 para incluir fluxos de capital.
O comportamento das importações e