Os desafios da nova liderança chinesa
Por Carolina de Lima Zanelato - estudante de Relações Internacionais do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
Com a nomeação de Xi Jinping na nova liderança Chinesa, a economia da China entra em uma nova etapa de desenvolvimento. Com suas intenções definidas, os chineses acabam nos atingindo tanto positivamente quanto negativamente.
Sendo a segunda maior economia mundial (com as reformas econômicas iniciadas em 1978), o grande número continental chinês (1, 3 bilhão) indica que a China tem algumas barreiras à frente, as quais são:
Economia:
A economia chinesa, apesar do sucesso econômico que tirou 500 milhões de pessoas da pobreza, precisa ser reajustada para poder valorizar mais os consumidores do que os investimentos (grande parte liderada pelo governo e desperdiçados).
O governo chinês deve voltar mais a atenção para as pequenas e médias empresas (ao invés dos gigantes estatais) pelo simples fato de que, futuramente, provavelmente elas serão as responsáveis pelo crescimento e geração de empregos. O problema é que o governo chinês dá o seu consentimento mas na prática tem feito pouco.
Algumas críticas afirmam que o partido Comunista está isolado em um grupo de interesses políticos, objetivos e casos de corrupção para efetuar as reformas, enquanto Partidários do governo afirmam que o país foi levado a realizar um pacote de estímulo ao invés de reformas estruturais pois Pequim teria desviado seus objetivos com a crise financeira mundial.
As empresas estatais ainda vão crescer, os líderes chineses querem que elas concorram com países fortes como os Estados Unidos, portanto, o setor estatal deve ser fortalecido (atualmente o setor estatal produz cerca de 50% do PIB e recebe um valor maior que 70% dos empréstimos bancários, com taxas de juros consideradas artificialmente baixas.
Aonde a China pretende chegar? A China quer se transformar em uma nação de alta renda. A previsão é que, até 2030, o