Os desafios da Igreja em meio à contemporaneidade dos tempos
Prof: Pr. Joel Adeir.
Aluno: Marcelo Rodrigues de Souza
Os desafios da Igreja em meio à contemporaneidade dos tempos A Igreja é o principal instrumento que Deus tem neste mundo para unir as coisas. A resposta para a indagação e a inquietude dessa geração Pós-Moderna não está no místico, no pragmatismo, etc., mas sim em Cristo. Agora como levar o Evangelho absoluto de Cristo para uma geração Pós-Moderna que não crê no absoluto, que é pragmática, pluralista e mística? Como evitar essa infiltração no arraial evangélico? Quando olhamos para o Sermão do Monte, percebemos que podemos tirar dali algumas respostas para essa inquietude:
A primeira coisa que a Igreja tem que ter é convicção de sua identidade (Mt.5:13-14), porque essa identidade gera responsabilidade e estabelece a contracultura (Mt.6:8). As pessoas buscam fama (Mt.5:16), glória (Mt.6:2), poder, dinheiro e status (Mt.6:19-24), etc. Porém, uma Igreja que tem convicção de sua chamada não vai buscar isso, mas o contrário, irá buscar a glória de Deus (Mt.5:16), e o Reino de Deus (Mt.6:33).
Em segundo lugar o mundo Pós-Moderno só vai ouvir pessoas que têm convicção daquilo que está proclamando (Mt.6:9-10) e isso tem dimensões profundas, porque sai da esfera teórica (Mt.7:26-27) e desemboca na prática (Mt.7:24-25) e na transparência (Mt.5:9; 5:21-24; 5:37), na celebração da verdade (Mt.5:3-12), na prioridade e no despojamento de tudo o que não é de Deus (Mt.6:10; 6:31-33).
Daniel Salinas (1999, p.45-46) nos mostra quatro pedras fundamentais para alcançar essa geração: A autenticidade, o cuidado mútuo, a confiança e a transparência. Todas essas pedras fundamentais estão inseridas no Sermão do Monte. Segundo Salinas (1999, p.49-54), para evitarmos a infiltração Pós-Moderna na Igreja temos que romper com a Hermenêutica dos Sentidos, da Antropocentricidade e da Escatolicidade da Ficção.
Em terceiro lugar, a Igreja não pode relativizar a Palavra