Os decompositores

Início: Boa tarde, por sermos o nono grupo, o último grupo, avisamos ao professor que usaremos de uma licença poética, ok?
Bom, quando falamos em consumo de carniça, geralmente pensamos em que animal? Isso mesmo, flamengo, isto é urubu. Quando esse tema veio pra gente o próprio urubu pensando que iria participar ou ser citado, se arrumou todo... mas eu falei pra ele que não era a sua vez de aparecer, legal? Vamos ao assunto.
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Um grupo de invertebrados consumidores de carniça merece uma atenção especial: Os besouros enterradores. Por que eles merecem esse destaque? Porque eles vivem exclusivamente à base de carniça. Esses besouros quando estão na fase adulta usam os seus quimiorreceptores sensível e chegam a qualquer carcaça de pequenos mamíferos e aves em 1 ou 2 horas após a morte.
(são os papa-defuntos da natureza, aqueles que organizam no enterro do cadáver.)
Eles conseguem dilacerar a carne do cadáver, mas se o corpo ainda estiver muito fresco, o besouro o arrasta (não importa se o peso for muitas vezes maior que o seu próprio) por vários metros e o enterra, numa cova rasa de pelo menos 20 cm de profundidade. Durante esse processo outros besouros podem aparecer para disputar pelo alimento. Alguns são repelidos, outros mortos, mas se uma fêmea bonita aparecer...ela pode ser aceita para juntos numa parceria matrimonial trabalharem juntos.
Observem a lógica: um corpo enterrado é menos suscetível ao ataque de outros invertebrados semelhantes a ele. Dependendo da situação acontece uma relação mutualística interessante entre o besouro enterrador e uma espécie de ácaro. Como? O ácaro infesta os besouros e eles acabam sendo transportados até o cadáver. Quando o cadáver é enterrado, o besouro deposita os seus ovos numa câmara acima ao cadáver e ao passar suas patas pelo seu corpo, infesta o cadáver de ácaros. Como a cova é rasa as moscas varejeiras conseguem colocar suas larvas