Os Critérios éticos
1- Os critérios de Sócrates
Lembrando a proposta de Sócrates: para ser bom, cada ser humano precisa conhecer o bem, o que é bom. Esse conhecimento é conquistado por meio da reflexão permanente sobre o que é o bem e tem como condição o conhecer-se a si mesmo. Não há uma definição de Sócrates pra o que é o Bem. Isso, porém, não implica a inexistência do Bem. Para Sócrates, assim como para Platão, existe uma idéia de Bem que deve ser alcançada pelo conhecimento. É importante recuperar a informação de que Sócrates e Platão formulam uma teoria do conhecimento fundamentada na existência de um mundo das idéias, no qual o belo, o Bem estão em sua forma perfeita e que nosso mundo é uma projeção, uma sombra desse mundo perfeito. Na condição de projeção, neste Mundo, o homem esquece o Bem e, pelo esforço reflexivo, racional, filosófico, pode lembra-se e conhecer o Bem, ao conhecer o Bem, ele age em função deste.
2- Os critérios de Aristóteles
Como Sócrates, Aristóteles define o homem pela sua alma inteligente e, ao admitir que tudo tem uma finalidade, afirma que a finalidade do homem é a felicidade. Mas que felicidade é esta? Podemos pensar a partir de um raciocínio bem simples: A Felicidade completa do homem depende da realização de todas essas funções da alma. Mas segundo uma ordem de importância, a alma intelectiva, ou seja , a inteligência, deve governar todas as funções. Além disso, como as pessoas vivem juntas, é função da alma treinar as virtudes, que são as boas práticas comuns do dia-a-dia. A palavra virtude pode parecer algo religioso, mas na língua de Aristóteles, areté ( = virtude) significa hábito que torna o homem bom. Seguindo o raciocínio de Aristóteles, temos de treinar as virtudes, ou melhor, disciplinar nossos hábitos, para nos tornarmos bons.
3- Os critérios de Epicuro
I – Aquele que dispõe de plenitude e de Imortalidade Não tem inquietações, nem perturba os outros; por isso está isento de impulsos de cólera