Os conceitos de senso comum e do senso filosófico

O senso comum e o senso filosófico, pensado em conceitos e valores há de certa maneira, significativas divergências e principalmente no modo de como as interpretações dos fatos são feitas, de como é nomeado e entendido em seus respectivos vocábulos, para posteriormente tornar-se conceitos; Em contrapartida temos a figura do “filósofo” e o “homem da massa” e suas incomuns diferenças, assim como o que vemos nos textos de literatura e em tratados, o que se é percebido pelo escritor (em sentido lato), conseqüentemente em suas letras, não despertam interesse direto pelo grande público seja pelo levantamento de questões que envolvem política, valores, ética e, sobretudo a crítica da ideologia dominante, com suas posturas controversas, mas que ainda sim, com suas divergências, em certo sentido tem muito em comum entre si, mas que ainda assim há um estranhamento, seja pela sujeição dos mesmos valores da sociedade em que ambos tendo em uma função social, havendo também aceitação e mesmo submissão pelo poder coercitivo pela sociedade em que está inserido, com o estudo aprofundado de filosofia entende-se a estrutura da sociedade; O porque de seus mecanismos serem de tal forma, seja quando vemos os contratualistas, sociólogos, economistas, utilitaristas, assim como o que é de natural em nós humanos civilizados ocidentais estarem choque com o que é moldado pela nossa “cultura”. Conforme o dizer de Gadamer:
“o sensu comunis não é, em primeira linha, uma capacidade formal, uma faculdade espiritual que se tem de exercitar, mas já abrange sempre a síntese de julgar padrões de juízo, que o determinam quanto ao seu conteúdo” (GADAMER, p.78, 1997).

Na percepção de fatos da realidade tendo em consideração o meio em que se vive, isto é, a comunidade em que se está inserido, por conceitos adquiridos, em conjuntos de opiniões em que se tem algo em comum com todos de determinado meio, há respostas a questões e definições de coisas já de antemão com significados estabelecidos,