Os companheiros
A descrição que se segue é do próprio Igrejas Caeiro, publicada no livro "Telefonia" de Matos Maia.
«Contactei o RCP para comprar espaço para uma emissão diária a partir das 22 horas.
OS COMPANHEIROS DA ALEGRIA Igrejas CaeiroProgramei tudo para um mês, dado que tinha pensado o concurso «À Procura de Uma Estrela», seleccionando um concorrente em cada etapa, que estaria na final em Vila do Conde, com o prémio de oito dias de estada, naquela localidade, com tudo pago.
Verifiquei ser mais vantajoso, em vez de alugar transporte, comprar um pequeno autocarro, que foi encomendado à Renault, pensando que terminada a toumíe facilmente o venderia.«Reportagens Radiofónicas da História», «Aventuras do Homem das Massas», «Na Pista do Crime». Folhetins radiofónicos de trinta episódios cada, especialmente escritos para Os Companheiros da Alegria: «O Caso das Crianças desaparecidas», «Com o Amor não se Brinca», «O Circo Volta à Cidade», «Estrela da Madrugada», todos interpretados pêlos melhores e mais populares artistas portugueses.
Alguns nomes de colaboradores literários: Manuela de Azevedo, Olavo D'Eça Leal, Mário Castrim, Manuel Mendes, Francisco Mata, Ferro Rodrigues, Santos Fernando, Nelson de Barros, Aníbal Nazaré, Artur Varatojo, Mário Domingues, Vasco Lemos Mourisca.
Os Companheiros da Alegria terminam com a inauguração do Teatro Maria Matos, em Novembro de 1969, que me absorvia totalmente e impedia a actividade radiofónica.Contactei dois excelentes técnicos, o Álvaro Espírito Santo e o Ribas. E reuni um elenco muito popular de bons artistas e organizei um conjunto musical.Eu próprio com a Irene fomos a França