Os ciclos biogeoquímicos
Principais ciclos biogeoquímicos: água, carbono e nitrogênio
Uma dúvida comum se refere ao quanto de massa o planeta pode aguentar. É normal que alguns curiosos, ao observar a imensidão de um arranha-céu ou ao número crescente de pessoas no planeta, questionem o quanto de "peso" o planeta pode aguentar, ou se essa pergunta teria mesmo algum sentido.
A resposta é não. Não há sentido na pergunta, e a explicação é simples: se um prédio foi construído, o material usado em sua construção já estava no planeta. O que ocorre é uma simples movimentação. O mesmo ocorre para os seres humanos: um indivíduo só se desenvolve se criar massa a partir de algo já existente, como outros animais, leguminosas, grãos ou qualquer outra coisa do tipo. O que há, em todos os casos, é uma transferência contínua da matéria. Uma eterna reciclagem.
A mesma ideia pode ser levada em conta ao estudarmos os ciclos biogeoquímicos, que nada mais são do que o caminho percorrido por determinadas moléculas de relevância para a vida na Terra e para a manutenção da natureza tal como a conhecemos. Os três principais ciclos de importância para o vestibular são o do carbono, o do nitrogênio e o da água.
Ciclo da água
O ciclo da água, comumente designado por ciclo hidrológico, é o mais famoso dos ciclos biogeoquímicos e, provavelmente, o de mais fácil entendimento. A água presente na atmosfera, condensada nas nuvens, precipita, principalmente, sob a forma de chuva ou neve. Nesse momento, a água pode seguir dois caminhos: ou ela se infiltra no solo (formando aquíferos ou lençóis freáticos) ou escoa superficialmente (chegando a rios, lagos ou oceanos). Na superfície terrestre, a água volta à atmosfera sob a forma de vapor não só através da evaporação que ocorre nos mares e oceanos, mas também pelo processo de transpiração dos seres vivos.
Ciclo do carbono
A quantidade de carbono existente hoje no planeta Terra é praticamente a mesma de bilhões de anos