os bruxos da administraçao
Peter Drucker: O Guru dos Gurus
É o inventor da privatização, o apóstolo da nova classe de trabalhadores do conhecimento, o defensor da administração como uma disciplina intelectual séria. Todos devem lê-lo. Drucker uniu as duas teorias administrativas, a científica (Taylor) e a humanista (Mary Parker Follett – “nunca se pode separar inteiramente o aspecto humano do lado mecânico”. Tirou o que cada uma tinha de melhor. A “administração por objetivos”, foi uma abordagem que dominou o “pensamento estratégico” nas décadas do pós-guerra. Enfatizou e estimulou a tradução da estratégia de longo prazo em metas de curto prazo. O problema é que a administração no estilo comanda e controle isola a gerência de seu pessoal, que mais conhece o mercado e produtos. Daí deriva a moda mais atual de Drucker – o “empowerment” – delegar o processo decisório, por meio de níveis hierárquicos. Segundo Drucker, a administração por cobjetivos não é incompatível com o empowerment: os gerentes seniores deveriam definir metas gerais para seus subordinados, mas permitindo que eles decidam como concretizá-los. Foi uma das primeiras pessoas a enfatizar que o que mantém as empresas de pé é uma visão compartilhada de futuro – e o trabalho do chefe é definir qual é a visão. Para Drucker a administração desempenha um papel fundamental em todos os aspectos da vida, não apenas nas empresas: é tão importante para universidades, igrejas ou instituições de caridade, quanto é para os fabricantes de sabão em pó. É o órgão que define todas as instituições modernas, ele argumenta que o trabalho dos governos é governar, e não tentar fazer as coisas que poderiam ser feitas pelo setor privado. Drucker – “Qual é o seu negócio? Quem é o seu ciente? O que o cliente considera valioso? A Administração é o órgão das instituições, o órgão que transforma um grupo desordenado em uma organização e os esforços humanos em desempenhos.” Três problemas infernizam a