Os Aspectos da Reciclagem de Equipamentos Eletrônicos no Brasil
Paulo Henrique Barros Richardt Rozek Eduardo Franklin Neves
Orientador Jean Richard
Instituto Educacional do Paraná - UNIASSELVI
Gestão de Tecnologia da Informação (GTI0072)
14/10/2013
O mundo inteiro sofre com o descarte indevido de aparelhos eletrônicos: os seus componentes apresentam metais pesados (como chumbo, níquel e cádmio) capazes de poluir o solo e os lençóis freáticos. Monitores e televisões de tubo contêm, em média, 1,4 kg de chumbo, o qual pode causar danos ao sistema nervoso e reprodutivo quando ingerido. Dado esse perigo, saber como os eletrônicos são reciclados é de fundamental importância.
Lixo eletrônico (ou Resíduo Computacional/ Resíduo Eletrônico) também é conhecido pelo acrônimo REEE – Resíduo de Equipamentos Eletrônicos- ou “E-lixo” são todos e quaisquer equipamentos eletroeletrônicos declarados ultrapassados ou obsoletos. Incluindo estes: Computadores, telefones celulares, geladeiras, televisores, etc.
No Brasil, no dia 5 de Agosto de 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12.305 referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, que obriga a dar-se destinação adequada para os resíduos eletroeletrônicos. No Estado de São Paulo foi promulgada em julho de 2009 a Lei Estadual 13.576 que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.
Os REEE, se descartados de forma inadequada, constituem-se em um sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo, além de outros compostos químicos que em contato com o solo, os metais pesados contaminam o lençol freático; se queimados, liberam toxinas perigosas. Portanto, a manipulação e processamento dos REEE, de forma incorreta e desprotegida, contaminam os seres humanos que executam estas tarefas e o meio ambiente à sua volta. Os principais contaminantes presentes nos REEE são: