Lixo eletronico
Uma preocupação mundial e com forte impacto social, econômico e, principalmente, ecológico é o desenvolvimento sustentável. Muito se fala sobre degradação do meio ambiente, contudo, pouco se faz para conter esse problema que ameaça as futuras gerações do planeta. Este artigo informativo denota, neste âmbito, uma visibilidade aos fatores que levaram o Brasil a ser criticado por instituições não-governamentais de diversos lugares do mundo por não ter uma legislação vigente sobre os aspectos do lixo eletrônico, bem como a falta de regulamentação de práticas sustentáveis de recolhimento das sucatas eletroeletrônicas pelos seus respectivos fabricantes. Também são motivos de debate e questionamento as metas do poder executivo e legislativo do país, com respeito às ações dos fabricantes de eletroeletrônicos.
Com o grande avanço das tecnologias e das suas inovações em meio ao consumismo na busca da comodidade e do conforto, a população sente a necessidade de sempre estar atenta às novas tendências do mercado, ou seja, equipamentos mais modernos e poderosos, com novas funções e serviços integrados. Com o aumento do poder de compra do consumidor brasileiro, tornou-se comum a constante troca de seus equipamentos tecnológicos, como: celulares, computadores, notebooks, TVs, geladeiras, entre outros. Neste contexto, observa-se que a velocidade com que os consumidores passam a procurar por novos produtos, é bem superior ao que acontecia há tempos atrás [1].
O ciclo de vida destes produtos é curto, aumentando conseqüentemente, o descarte irregular de materiais eletrônicos no meio-ambiente. A poluição ambiental, gerada pela poluição eletrônica através de seus metais pesados, ocasiona danos não só ao meio ambiente, mas também à saúde humana. Grande parte desse lixo tóxico proveniente das sucatas eletrônicas é jogado em terrenos baldios, queimado a céu aberto ou recolhido pela coleta de lixo fornecida pelos governos
municipais,