Os 5 pontos da arquitetura moderna

2.2 TÉCNICAS DE LE CORBUSIER
Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier (1887-1965), foi um arquiteto que constituiu um marco muito importante no desenvolvimento da arquitetura moderna. Sua maior inspiração foi a arte grega, após uma visita ao Parthenon (Atenas) e outros edifícios da Grécia antiga, ficou impressionado com o uso da geometria, simetria e princípios matemáticos – baseados na razão – utilizados pelos gregos clássicos.
Entre 1942 e 1948, Le Corbusier desenvolveu um sistema de medição que ficou conhecido por “Modulor”. Fundamentado na razão, em números e no uso das dimensões médias humanas. Seria, portanto, uma sequência de medidas que usou para encontrar harmonia nas suas composições arquiteturais. Este sistema pode ser observado em muitos dos mais notáveis edifícios de Le Corbusier, especialmente na Chapel de Notre Dame du Haut: Imagem I : Chapel de Notre Dame du Haut
Sua forma de representar sempre foi através de croquis, destacando a importância do desenho. Diferenciou-se na maneira de projetar, não se preocupava com o uso e sim com o aproveitamento do espaço produzido. Tinha em vista a técnica e a estética, produção de traços ortogonais e sem ornamentos, uma arquitetura mais limpa, assim como o cubismo².

Corbusier desenvolveu 5 (cinco) pontos, seriam esses, técnicas dadas como Princípios Arquitetônicos para o desenvolvimento de seus projetos.

2.2.1 Os cinco pontos – Sistema “Dom-ino”
1° - Planta livre: uma designação para a liberdade na divisão da área horizontal do pavimento num piso e também entre os pisos, seria uma planta sem predefinição de ‘espaços’, onde só são projetados os pilares; a planta não precisa seguir a estrutura e conforma o espaço, dando independência à estrutura, a compartimentação e ao fechamento. Está contido entre planos paralelos ao solo e se caracteriza pela extensão horizontal e pela volumetria irregular (esquema Dom-ino) ;