ortografia
Desde o dia 1º de janeiro de 2009 entraram em vigor no Brasil as novas regras ortográficas da língua portuguesa. Resultado de acordo envolvendo os oito países que falam português (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste), a reforma visa à simplificação da grafia e a unificação das regras do idioma. A reforma ortográfica, que atinge apenas 2% da escrita, deixa praticamente intacta as regras de acentuação gráfica, mas suprime o trema, simplifica as regras do hífen e as consoantes mudas, como a letra “c” da palavra exacto. A reforma começou em 1990, mas sua implantação é lenta. É preciso que os países ratifiquem as mudanças como fez o Congresso Nacional Brasileiro. Em 2007 o Ministério da Educação do Brasil começou a preparar as mudanças nos livros didáticos e pretende que elas estejam totalmente implantadas em 2009. As maiores resistências á reforma vieram de Portugal, justamente o país que deve ter mudanças mais significativas. Os portugueses só ratificaram o acordo em maio de 2008. As primeiras tentativas de unificação ortográfica dos países lusófonos acontecem no início do século 20. No Brasil, já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e em 1971. Ou seja, um brasileiro com mais de 65 anos vai passar por três reformas. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945. E muitas diferenças entre o Brasil e Portugal continuaram. Há muita gente que rechaça a unificação, dizendo que há coisas mais importantes a fazer. Quem defende argumenta que o português é, das línguas mais faladas no mundo, à única que ainda não esta unificada. No Brasil, a reforma ortográfica foi oficializada no dia 29 de setembro de 2008, pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. De acordo com a resolução, as duas grafias (a antiga e a nova) continuarão valendo até Janeiro de 2016. Ou seja, até ambas valem no vestibular, nas provas de escolas, nos concursos públicos.
Reforma Ortográfica