State Gate
Estudo de caso
A indústria da Cortiça, a Indústria do Vinho e a Necessidade de Rolhas
Questões para Discussão
1. Até que ponto a indústria de cortiça é culpada de complacência e de falta de inovação?
No texto foi citado que a indústria de cortiça, com 400 anos de existência escolheu permanecer praticamente inalterada por mudanças tecnológicas ocorridas em quase todas as demais indústrias por não acreditar que vinhedos, engarrafadores e consumidores de vinho, algum dia, desejariam utilizar qualquer coisa que não fosse cortiça natural.
Só com o surgimento das rolhas sintéticas nos ano 90, diante de um verdadeiro desastre econômico, a indústria da cortiça lançou sua própria ofensiva patrocinando uma pesquisa sobre as relações entre o TCA, a cortiça e a garrafa de vinho, tendo em vista que este seria o gargalo do processo na comercialização das rolhas. Investiram também, cerda de US$ 200 milhões, em novas fábricas e em integração à cadeia de suprimentos. Estão investindo em campanhas promocionais sobre os benefícios do uso da rolha de cortiça, mas falharam ao esperar demais para acompanhar as exigências do mercado.
2. Se consumidores amam rolhas de cortiça, porque os produtores não fornecem o que seus consumidores querem?
Mesmo os consumidores preferindo as rolhas de cortiça, em sua grande maioria, os produtores de vinho preferem prezar pela qualidade do vinho produzido, uma vez que perceberam que as rolhas de cortiça podiam afetar o sabor do vinho através da ação do TCA (composto criado pela interação entre um fungo da cortiça, cloro usado para desinfetar as rolhas de cortiça e fenóis de plantas). E, a forma que eles entenderam que seria preservado o sabor do vinho seria a substituição da cortiça natural por rolhas sintéticas ou tampas alternativas.
Desta forma estarão evitando possíveis consumidores desapontados ao se depararem com garrafas de vinho mofadas.
3. É a qualidade do vinho ou o custo que levou os