Origens Míticas e Científicas
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triunfante para a humanidade1(VVHWLSRGHoJXUDHVWDH a próxima — sugere três questões. A primeira é a de como se processa a origem de tudo — inicia-se pelo “Big Bang”, na parte inferior da imagem, passa-se então para a formação do sistema solar, da crosta terrestre, os primeiros animais. Depois, subindo, o aparecimento do homem, o
VXUJLPHQWRGDoORVRoDHGRVJUDQGHVFLHQWLVWDV(oQDOmente, no topo, um futuro glorioso.
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Eduardo Rodrigues da Cruz
Escolhi para o argumento que se segue um viés de análise cultural, mais que propriamente o da ética. Como uma imagem vale mais que mil palavras, este artigo se
GHVHQYROYHDSDUWLUGHDOJXPDVLPDJHQVVLJQLoFDWLYDVUHgistradas nos últimos anos, que dizem respeito ao tema
“gênese da vida humana” e minha linha de pesquisa. Tendo este texto se originado do simpósio dedicado a esse mesmo tema (veja “Introdução”, p. 52, desta edição), o estilo da apresentação oral é mantido, para suscitar interesse por certas questões mais do que desenvolver uma hipótese até seu término lógico-empírico.
A primeira pergunta que precisa ser levantada é se é o caso, se vale a pena explorar questões ligadas à origem da vida para além dos limites estritos da ciência. A resposta é
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emergem tais questões.
Podemos tomar como exemplo uma recente edição especial da revista Superinteressante, que contempla três números (219, de novembro de 2005; 220, de 7 de dezembro de 2005; 221, de 16 de dezembro de 2005), que tiveram tal vendagem que foram publicadas em um só volume no início do ano seguinte. Sugestivamente, aparecem como matérias de capa várias perguntas que foram colocadas no simpósio supracitado: a origem da vida, o seu término e a existência de um criador. Curioso que