origem
Desde sua origem, há 4,56 bilhões de anos, a Terra já sofreu inúmeras mudanças geológicas. Apesar da aparente estabilidade, os continentes se mantem em constante movimento e algum dia podem até se partir, fazendo com que algumas cordilheiras surjam e outras desapareçam.
Tudo faz parte de um ciclo geológico. Enquanto a maioria dos processos são muito lentos e quase imperceptíveis, outros são abruptos e tem consequências muitas vezes devastadoras. Os desastres naturais, como os terremotos e as erupções vulcânicas, mostram a magnitude dos processos que ocorrem no interior do planeta.
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
O interior da Terra divide-se em três partes quimicamente diferentes: crosta, manto e núcleo, de maneira semelhante à composição de um ovo.
Estrutura interna da Terra (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Estrutura interna da Terra (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
A crosta terrestre
A crosta é porção externa, fina e rígida da Terra. Embora seja composta de material rochoso, é muito frágil em resistência. Nosso planeta possui uma crosta continental e uma oceânica que diferem em espessura, densidade e tipo de rochas.
A crosta continental possui as rochas mais antigas já encontradas (4 bilhões de anos). A relativamente jovem crosta oceânica compõe-se de material rochoso pesado; pelo fato de prevalecerem os compostos de silício e magnésio, ela também é conhecida como “SiMa”. O material da crosta continental é menos denso, composto de granito com alto conteúdo de silício e alumínio (“SiAl”).
O manto
Em média, o manto tem 2.850 km de espessura e representa aproximadamente 68% da massa da Terra. Sua camada superir consiste em material rochoso e, junto com a crosta sólida, forma a litosfera. Há, no manto terrestre, alguns pontos mais quentes que o restante, chamados de hot spots (pontos quentes). Nesses locais, o material do manto tende sempre a subir e atravessar a crosta. Quando ele consegue isso, forma-se na superfície da Terra um vulcão.
O núcleo
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