ORIGEM E TRATAMENTO DE GUA E ESGOTO
No passado os homens eram nômades, andavam beirando o curso dos rios que forneciam água e comida; quando abandonavam o local deixavam lixo e sujeira e a natureza os degenerava.
Com o passar do tempo o homem de fixou em um determinado lugar, foi domesticando animais e as técnicas de agricultura foram se aprimorando. Começou a manufatura, a urbanização e a industrialização. Junto com os benefícios teve início o acúmulo do lixo produzido e as conseqüências ambientais. A taxa de lixo gerada era maior do que o tempo que a natureza levava para degenerá-lo e esse acúmulo fez com que proliferassem os microorganismos, os insetos e as doenças se disseminassem.
Grande questão era: o que fazer com o lixo produzido? A solução mais intuitiva era jogá-lo no rio, pois a correnteza o levaria para longe e não haveria mais problema; assim, iniciou-se a contaminação das águas.
A primeira estação de tratamento de água (ETA) foi construída em Londres, em 1829, e tinha a função de “coar” a água do rio Tamisa em filtros de areia.
A idéia de tratar o esgoto antes de lançá-lo no meio ambiente só foi testada pela primeira vez em 1874, na Inglaterra.
Cientistas do século XIX concentraram seus esforços para combater as causas das diferentes doenças surgidas devido à falta de saneamento básico, o que impulsionou o desenvolvimento da microbiologia. A idéia inicial era que as doenças vinham do ar, pois o volume de ar respirado por dia era muito superior ao volume de água ingerida. Com a descoberta de que as doenças letais da época, como a cólera e a febre tifóide, eram transmitidas pela água, técnicas de filtração e cloração foram estudadas e empregadas.
No Rio de Janeiro, em vista das péssimas condições sanitárias da população, surgiu a idéia de construir uma rede de esgotos e, em 1857, foi assinado pelo Imperador D. Pedro II o contrato básico de esgotamento sanitário da cidade, com validade de 90 anos, mediante o qual era concedido o privilégio de