Origem do basalto
Com base em estudos e amostragens das áreas de ocorrência dos basaltos e rochas associadas (fundo oceânico, dorsais oceânicas, ilhas oceânicas isoladas, sequências ofioliticas e dos grandes derrames basálticos continentais) foi estabelecida uma íntima associação do basalto com rochas mais ricas em olivinas (peridotitos) e piroxênios (piroxemitos).
Tipos de basalto
• Basalto toleítico: é relativamente rico em sílica e pobre em Na. Forma o tipo mais abundante, compreendendo o assoalho oceânico, a maioria das ilhas oceânicas, os derrames continentais de basalto, como os existentes no Brasil. A composição mineral compreende: Plagioclásio cálcio (Labradorita – Bytonita - Anortita), piroxênios ( augita e ortopiroxênio ou piglonita), magnética. Secundariamente pode conter quartzo, na forma de material vítreo intersticial, e alguma olivina.
• Olivina basalto: tem augita e ortopiroxênio ou pigeonita, com abundante olivina. Os piroxênios podem aparecer como auréolas nas olivinas.
• Basalto aluminoso: os minerais típicos são augitas e olivina, possuindo mais alumina (maior de 17% Al2O3) e menos titânio do que os toleitos.
• Basalto alcalino: é relativamente pobre em sílica e em sódio (Na). Possui augita, olivina, feldspatoides e pode conter feldspato alcalino e mica flogopita.
Formas de Ocorrência
Os basaltos constituem a rocha mais abundante na crosta terrestre, pois é o constituinte dos assoalhos oceânicos, que cobrem 2/3 da superfície do planeta.
Sobre os continentes os basaltos podem ocorrer como:
• Grandes derrames, como o existente na Bacia Sedimentar do Paraná, Brasil, com cerca de um milhão de quilômetros quadrados.
• Diques.
• Sills ou soleiras.
• Facólitos.
• Lacolitos.
Interesse Econômico
• Os derrames basálticos brasileiros, de idade mesozóica, quando expostos à superfície, se intemperizam profundamente dando origem a um solo vermelho muito fértil, conhecido popularmente como terra roxa (do italiano rosso=vermelho).
• Brita: em