administração
DIABÁSIO
Mineralogia principal: olivina, piroxênios e plagioclásios
Minerais acessórios: magnetita; ilmenita; apatita A alteração dos diabásios inicia-se pelas clivagens e fraturas produzindo gel amorfo de gibbsita. A grande alterabilidade dos minerais formadores do diabásio é responsável pela formação de grande quantidade de material fino, ou seja, maiores quantidades de argila. A fração areia grossa é constituída principalmente por magnetita e ilmenita. A olivina é a primeira a desaparecer dando origem a montmorilonita, os piroxênios originam a goethita e montmorilonita e os plagioclásios a caulinita e gibbsita. Os basaltos são encontrados em forma de derrame e os diabásios em forma de sills e diques. Praticamente metade do Paraná é recoberto por basalto e ao noroeste do estado os derrames estão atualmente recobertos por sedimentos arenosos (Arenito Caiuá). Tais rochas são ricas em minerais facilmente alteráveis que contém altos teores de cálcio, magnésio e ferro transmitindo aos solos alto potencial de nutrientes.
FONTE: LIMA, V.C. Fundamentos de Pedologia. UFPR/Setor de Ciências Agrárias. Curitiba, 2004. 233p.
BASALTO
O basalto é uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto é, os cristais não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída principalmente de plagioclásio epiroxênio e, em muitos casos, de olivina. Como minerais acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de ferro e titânio. A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo muito explorada para a construção civil.
O basalto é produzido principalmente nas erupções que ocorrem: nas dorsais meso-oceânicas, que são o foco da expansão do assoalho oceânico e dão origem à chamada tectônica de placas, assim, a maior parte do embasamento oceânico é constituído de basaltos;