origem da policia militar
A SOCIEDADE A POLÍCIA E O MILITAR
A SOCIEDADE – A sociedade humana é pré-histórica e histórica, é mutável e dinâmica, transforma-se conforme o padrão de desenvolvimento da produção, dos valores, das normas sociais criadas e da necessidade. Assim, desde que nossos ancestrais iniciaram a produção de alimentos, na sociedade remota agrícola e depois de pastoreio, ainda no período neolítico (8.000 a 4.000) a.C., começaram verdadeiramente uma nova concepção de sociedade, pois que, desde os primórdios das divisões em pequenos grupos humanos, clãs, tribos ou nações, já se podia falar em sociedade mesmo que primitiva, arcaica, matriarcal (Mosuo/China; Minangkaban/Indonésia) ou patriarcal (Japão). Mudando agora o padrão social pelo trabalho e pela necessidade imediata, vemos agora uma nova etapa quando se começa definir papéis para os homens e para a s mulheres.
Nas sociedades agrícolas e de pastoreio já havia a divisão do trabalho, marcada desde cedo e sempre pela capacidade reprodutora da mulher, quanto ao fato de gerar filho e amamentá-lo. O trabalho relacionado à tarefa de cuidar e ajudar, foi sendo desenvolvido como uma tarefa de mulher e sempre secundário, mesmo às vezes necessário como o não lavrar e não caçar, mas, semear, colher e cuidar dos animais domésticos. Em geral nas sociedades de outrora ou atuais do índio, do negro ou do branco, na maior parte os trabalhos domésticos sempre foi de responsabilidade da mulher, enquanto o extra domicílio pertencia ao homem, com raríssimas exceções das famílias matriarcais ou outras que as responsabilidades se misturam.
Nas sociedades mais primitivas já se praticavam o “ato de polícia”, quando o grupo se alimentava e alguém vigiava. Na agricultura algumas culturas precisavam de maiores cuidados devido à ação de predadores naturais (milho/roedores, trigo e arroz/pássaros, cabras e ovelhas/felídeos), que sempre vinha atrás do homem e rondava os núcleos habitacionais, procurando alimento que