Origem da moeda
Desde dos primórdios o ser humano teve sempre a necessidade de sobreviver. Devido a essas necessidades foi obrigado criar valores.
A cidade tornou-se centro de uma economia de mercado, isto é, centro de trocas, local onde se procuravam e ofereciam os produtos de que a comunidade necessitava. A medida que as trocas se intensificavam surgiram vários problemas. Por isso, e para facilitar as operações de troca, os homens passaram a avaliar os produtos em relação a um padrão estabelecido como moeda.
Com a descoberta da metalurgia e como os metais preciosos – ouro e prata- tinham grande valor por serem raros, não alteraram as suas propriedades e poderem ser reduzidos a pequenas dimensões, passaram a circular como moeda.
Nem sempre a moeda foi de metal ou papel como atualmente. Alguns novos agricultores utilizavam como unidade-padrão medidas de cereais, povos pescadores utilizavam como valor de troca as conchas do mar, e em zonas pastoris usavam como moeda o gado.
O presente trabalho carateriza não só a evolução da moeda, mas também vamos dar enfase à política monetária, uma vez que esta intimamente liga à moeda.
A moeda
“A partir do terceiro mileno a.C. circularam na Anatólia, Mesopotâmia, ou no Vale do Indo (mohenjo daro) lingotes em forma de barra, marcados ou não, de ouro, prata e cobre.
Como unidades de peso, poderão apresentar diversas formas, como discos, bolas, anéis. (…)”
Maluquer de Motes, “A Humanidade Pre-historica”
Moeda - e um bem aceite por todos, na permuta por outros bens ou prestações de serviços. O termo designa qualquer meio de pagamento ou meio de troca de aceitação generalizada, isto é, um ativo que pode ser utilizado na troca para obtenção de produtos ou serviços.
Evolução da moeda
A moeda, como hoje a conhecemos é o resultado de uma longa evolução.
Troca direta
Nos primórdios da humanidade, as necessidades resumiam-se às fundamentais e, para sobreviver, dependiam exclusivamente da natureza. Com o passar do