Origem da moeda
MATEMÁTICA FINANCEIRA
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Belém-PA 2012
A MOEDA E SUA ORIGEM
No início da civilização, o homem, ex-nômade, passou a plantar, a caçar e a trocar o excedente do que produzia, surgindo com isso, a primeira concepção de escambo, o qual consistia na troca direta de mercadorias. Observou-se que o escambo apresentava alguns problemas, no que diz respeito aos interesses de quem trocava, ou seja, exigia-se uma simultaneidade de desejos, por exemplo, quem pescasse e quisesse um machado, teria que achar outra pessoa que fabricasse machados e quisesse, exatamente, peixes. Foi justamente devido a tais dificuldades encontradas na prática do escambo, que surgiu a necessidade de um instrumento monetário que servisse como intermediário nas trocas, como medida e reserva de valor, que atendesse aos interesses de todos. Para a obtenção de bens, inicialmente foram utilizados objetos, que possuíam valor peculiar, a escolha desses objetos, denominados de moeda-mercadoria, se dava em decorrência da sua utilidade e/ ou escassez, e também, em função da divisibilidade, homogeneidade e facilidade de manuseio e transporte. Portanto, como tinha valor de uso comum e geral, conseqüentemente, havia valor de troca. As moedas-mercadorias variam de comunidade para comunidade, por exemplo, na Babilônia e Assíria antigas utilizava-se o cobre, a prata e a cevada, já na Alemanha medieval, utilizavam-se gado, cereais e moedas cunhadas de ouro e prata, e na Austrália moderna usavam o rum, o trigo e até a carne, enquanto que no Brasil, circulava o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano. Com o passar do tempo, as moedas-mercadorias foram perdendo espaço, devido não cumprirem satisfatoriamente a característica de aceitação geral exigida nos instrumentos monetários. A característica valor de uso e valor de troca tornava o novo sistema muito semelhante ao escambo e suas limitações