Origem da lingua portuguesa
À medida que Roma conquistava novos povos, obrigava o uso do latim como língua oficial por toda a extensão do Império Romano. Havia duas espécies de latim: o clássico, falado e escrito pelas pessoas cultas, e o vulgar, apenas falado pelo povo, a modalidade do latim imposta aos vencidos era o latim vulgar, como qualquer fala coloquial, o latim vulgar era bem mais expressivo e flexível que o latim clássico no uso do léxico e das normas gramaticais. Era, portanto, uma língua mais livre, disposta a aceitar a mudança, deixando-se influenciar pelas línguas locais dos territórios conquistados, posteriormente nas diferentes línguas neolatinas. Após as invasões, com as influências e modificações do latim, diversas línguas e dialetos foram constituídos, como o catalão, o castelhano e o galego-português. O galego-português, resultante do romanço, era uma língua falada na faixa ocidental da Península Ibérica, mas, à medida que as suas fronteiras adentravam o sul, esse dialeto alterou-se e acabou predominando. Assim, o galego desenvolveu-se como variante do espanhol, e o português, como a língua de uma nova nação (com os primeiros documentos redigidos nessa língua). A língua portuguesa começou a se desenvolver e já nos séculos XV e XVI, com a expansão marítima, o idioma se espalhou por várias regiões da África, Ásia e América. Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé, Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste que são países que têm o português como idioma oficial, sendo esta a sétima língua mais falado no mundo
Novas influências foram recebidas na língua falada na colônia, com o fluxo de escravos trazidos da África. Uma reaproximação do português de Portugal e do Brasil ocorreu com a vinda da Família Real ao Brasil, em 1808. Em 1822, após a independência, o português do