Oriente Médio
Em 1952, em meio a decomposição do regime egípcio os oficiais livres derrubam a monarquia de Faruk e da classe política representada pelo Wafd, desacreditada por sua impotência diante da Inglaterra.
O novo regime comandado por Nasser, condena o sionismo, o imperialismo e os regimes “corrompidos e cumplices”. Este se é a favor ao programa de não alinhamento, contra o qual os EUA irão se colocar, apoiados pelas antigas potências coloniais. As guerras no Oriente médio se reiniciam pouco depois. Isto se dá por conta do Pacto de Bagdá criado pela Inglaterra, este pacto visava formar uma linha regional de resistência ao avanço da União Soviética em direção ao golfo Pérsico. Nasser que era contrário a qualquer interferência ou domínio estrangeiro, inicia uma campanha contra o Pacto de Bagdá.
Em 1956, no aniversário do golpe que retirou Faruk do poder, Nasser anuncia a nacionalização da Companhia Universal do Canal Marítimo de Suez, a renda será utilizada para a construção da barragem de Assuã. Isto representa o ponto máximo de resistência ao colonialismo inglês.
França e Inglaterra combatem a nacionalização do canal de baseando na importância que este tinha, viso que, se transmitia dois terços do petróleo destinado a Europa.
Diante disso, França, Inglaterra e Israel organizam uma expedição militar, com o objetivo de se apossar do canal e expulsar Nasser, na espera de que o regime deste caia após a derrota. Neste momento, os EUA se dizem contra o conflito e se afastam e a URSS adverte a França e a Inglaterra para que cessem o ataque, sobre ameaça de um bombardeio nuclear. França e Inglaterra recuam deixando bem claro o poder das então consideradas superpotências. Tendo resistido ao ataque dos antigos colonizadores Nasser recebe reconhecimento no Oriente Médio e suas ideias de uma unificação árabe se fortalecem.
O crescimento da ideia de uma unificação árabe se mostra presente em outros países do Oriente Médio em 1967. Nas eleições da Jordânia, se