A OOA começa com uma descrição de casos de uso – uma descrição baseada em cenário de como atores (pessoas, máquinas, outros sistemas) interagem com o produto a ser construído. A modelagem Classe-Responsabilidade-Colaboração, CRC traduz a informação contida nos casos de uso, numa representação de classes e suas colaborações com outras classes. As características estáticas e dinâmicas das classes são então modeladas usando uma linguagem unificada de modelagem (ou algum outro método). Cria-se um modelo de análise orientado a objetos. É composto de representações gráficas ou baseado em linguagem que definem os atributos, relacionamento e comportamento das classes, bem como comunicação interclasses e um gráfico do comportamento da classe ao longo do tempo. Em cada estágio, os elementos do modelo de análise orientada a objetos são revistos quanto à clareza, correção, completeza e consistência com os requisitos do cliente e entre si. Diretamente derivada dos conceitos da programação e do projeto orientado a objeto, a análise orientada a objeto é certamente a mais nova das abordagens de análise de sistemas. Baseada na decomposição do sistema de acordo com os objetos ( entidades de dados ) manipulados por este, esta abordagem oferece como principais benefícios os seguintes fatores: a) Mantém a modelagem do sistema e, conseqüentemente, a automação do mesmo o mais próximo possível de uma visão conceitual do mundo real. b) Baseia a decomposição e modelagem do sistema nos dados, que é o elemento mais estável de todos aqueles que compõem um sistema de informação. c) De todas as abordagens de análise conhecidas até o momento, a análise orientada a objetos é, certamente, a que oferece maior transparência na passagem da análise ( modelo essencial ) para o projeto ( modelo de implementação ). Isso porque, se for seguida a técnica de projeto orientado a objeto, a passagem de um modelo para o outro será feita através da introdução de detalhes, não.requerendo