Orientação Vocacional

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA

Mere Elen Keler

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
PSICOLOGIA E PROCESSOS EDUCATIVOS II

PETRÓPOLIS - 2012

Mere Elen Keler

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
PSICOLOGIA E PROCESSOS EDUCATIVOS II

Projeto apresentado ao Profa. Cleia Zanatta como requisito parcial na disciplina Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Educativos II, do Curso de Psicologia da Universidade Católica de Petrópolis em 27/09/2012.

PETRÓPOLIS - 2012

1. TEMA

Partindo da ideia de que o ser humano é um ser biopsicossocial, poderíamos então deparar-nos com a necessidade evidente da Orientação Vocacional. Mas primeiro deveríamos contextualizá-la. Esta é uma corrente da Psicologia e dentro da mesma existem várias correntes com a mesma finalidade que é situar, ou, indicar o lugar certo para aquela determinada personalidade, baseado no autoconhecimento e no conhecimento das profissões.
Vindo como necessidade recorrente da Revolução Industrial e das duas Grandes Guerras, a Orientação Vocacional surge em um meio turbulento num determinado momento no qual o individuo necessitava de uma utilidade, visto que, com o advento da Guerra, o homem deparou-se com o “suicídio coletivo europeu” (LAURENT, apud, Valery; pag.167) e um “sentimento de inutilidade” (Laurent, apud Valery; pag.167), daí a necessidade de inovar, situar e redefinir o homem, dando a ele uma utilidade que não seja a de fazer guerra ou assisti-las. Surge então correntes como o Existencialismo, a Psicologia do Ego dentre outras das quais a Orientação Vocacional se fez.
Constituída de uma série de atividades, técnicas e estratégicas, de testes beneficiados pela psicometria e análise fatorial, a Orientação Vocacional começava a agir em seu objetivo para que, com a crescente demanda das indústrias, indicasse aos indivíduos o seu lugar e suas