Orientação sexual
A educação sexual para adolescentes no ensino fundamental é assunto que nos preocupa devido ao crescente número de adolescentes grávidas. Em muitos casos bloqueia e dificulta que completem o ensino fundamental, tornando mais difícil que vivenciem com prazer a adolescência e a juventude.
Pais, mães e até mesmo educadores parecem acreditar que se nas escolas tais questões forem silenciadas, a "inocência infantil" será preservada. Mas sabemos que, se o adolescente tiver contato com a temática desde criança, no seu dia-a-dia, a visão será mais ampla no sentido de quebrar tabus, que normalmente estão presentes no interior das famílias.
A educação sexual nas escolas deveria ser definida no núcleo comum para o ensino fundamental como tema transversal, podendo ser trabalhada em qualquer disciplina, visando propiciar aos jovens a possibilidade do exercício de sua sexualidade de forma responsável e prazerosa, para que eles não tenham uma experiência traumática, cheia de deturpações como por exemplo: gravidez indesejável, aborto, doenças sexualmente transmissíveis /AIDS.
Os temas transversais propostos pelo MEC, abordam a necessidade do docente trabalhar a questão sexual como forma de quebrar os tabus que a envolve e orientar os alunos quanto a sua sexualidade. É uma forma de mostrar a relação entre homens e mulheres de modo natural e apontando as conseqüências provenientes de tal relação.
O livro didático aborda a questão, entretanto, as professoras apresentam dificuldades em trabalhá-lo de forma aberta, por não terem sido preparadas ou por timidez, além do receio da comunidade, tudo isso dificulta o desenvolvimento do trabalho.
A contaminação por DST´s ( Doenças Sexualmente Transmissíveis ) abortos entre jovens e adolescentes, comprovam que a educação sexual é uma questão não somente familiar, mas também social. E a escola enquanto instituição social seria a mais viável para trabalhar com essa problemática.
A educação sexual