Orientação para anexo b - nbr 5419
1. Gerneralidades Este orientação apresenta um método para determinar se um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) é, ou não, exigido, e qual o nível de proteção aplicável. Considerando o risco de exposição (isto é, o risco de a estrutura ser atingida pelo raio) e ainda os seguintes fatores: a) locais de grande afluência de público; b) locais que prestam serviços públicos essenciais; c) áreas com alta densidade de descargas atmosféricas; d) estruturas isoladas, ou com altura superior a 25m; e) estruturas de valor histórico ou cultural.
2. Avaliação do risco de exposição A probabilidade de uma estrutura ser atingida por um raio em um ano é o produto da densidade de descargas atmosféricas para a terra pela área de exposição equivalente da estrutura. 2.1 Densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng) É o número de raios para a terra por quilômetros quadrados por ano. Para a cidade de São José dos Campos – SP, temos: Ng = 7,8697 [raios / km2] 2.2 Área de exposição equivalente (Ae) É a área, em metros quadrados, do plano da estrutura prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta sua altura. Os limites da área de exposição equivalente estão afastados do perímetro da estrutura por uma distância correspondente à altura da estrutura no ponto considerado, com os cantos, quando houver, arredondados formados por segmentos de círculo de raio também de mesma altura. 2.3 Frequência média anual previsível (Nd) A frequência média anual previsível (Nd) de descargas atmosféricas sobre uma estrutura é da por: Nd = Ng . Ae . 10-6 [por ano]
3. Frequência admissível de danos Para a frequência média anual admissível de danos Nc, valem os seguintes limites:
a) riscos maiores que 10-3 (isto é, 1 em 1.000) por ano são considerados inaceitáveis;
b) riscos menores que 10-5 (isto é, 1 em 100.000) por ano são, em geral,